(Português do Brasil) Quem foi a Drª Nise da Silveira? (V.6, N.8, P.4, 2023)

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#acessibilidade: A foto retrata a Drª Nise da Silveira, em pé, debruçada sobre uma mesa realizando uma atividade com a mão direita. Do lado esquerdo da médica há uma mão aberta, em direção à altura do seu peito. Com exceção das imagens da doutora e da mão, que estão em destaque, todo o restante da imagem está desfocado. A mão direita da médica está projetada para frente, em direção a algo, ou alguém. Na mesa há uma caixa decorada com desenhos grandes. Esta caixa está entre a médica e o que ou quem está à sua frente.  Na foto, a Drª Nise está com 65 anos. Seus cabelos são brancos e ondulados e estão presos para trás. Ela usa óculos com armação grossa e escura, está com um relógio no pulso esquerdo. Ela veste uma blusa de mangas compridas, de cor clara, com decote em “V”, cujas bordas são decoradas com desenhos bem delicados de flores e galhos e uma saia escura. Ao redor do pescoço, cobrindo-o completamente, ela usa um lenço, de tecido fino, também de cor clara. Seu semblante é sério e compenetrado. 

Texto escrito por Patrícia Dantoni

A Drª Nise Magalhães da Silveira, médica psiquiatra, nasceu na cidade de Maceió em 15 de fevereiro de 1905. Filha única, de família de classe média, teve uma infância feliz, — o pai, jornalista e professor de matemática e a mãe, pianista, — cercada de livros e música. Desde a tenra idade mostrou-se “a frente de seu tempo”. Estudou medicina na Faculdade de Medicina da Bahia, graduando-se em 1926, tendo sido a única mulher de uma turma com 157 rapazes. Após o término da graduação, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, então capital da República dos Estados Unidos do Brasil. 

Mania de Liberdade [1]

Começou a trabalhar, como voluntária, na clínica de um importante médico para os estudos da neurologia, no Brasil, o Dr. Antônio Austregésilo — professor emérito da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil — que atualmente é a Universidade Federal do Rio de Janeiro — e lá ficou muitos anos, inclusive quando, em 1932, começou a cursar residência no Hospital Nacional dos Alienados no pavilhão da Clínica Neuriátrica [2]. Foi neste período que ela fez a transição da neurologia para a psiquiatria. 

Em 1933, foi aberto concurso público para médico-psiquiatra no “Serviço de Assistência a Psicopatas e Profilaxia Mental do Hospital Nacional de Alienados” e ela foi incentivada pelo Dr. Austregésilo a prestar o concurso. Em paralelo ao seu trabalho como médica, Drª Nise tinha contato com o Partido Comunista, pois, mulher muito curiosa, cidadã do mundo, se interessava pela política do país. Porém, na época, estava se dedicando com tal afinco para o concurso, que faltava a muitas reuniões, o que desagradava a alguns membros do partido e de lá, foi expulsa. A sua breve participação no Partido Comunista lhe causaria problemas em futuro próximo. 

A sua dedicação aos estudos resultou na aprovação no concurso. Passou, então, a morar e trabalhar no hospital, situado no bairro do Engenho de Dentro, quando, em 26 de março de 1936 — pouco antes da instituição do Estado Novo — ela foi presa porque tinha muitos livros de cunho marxista em seu quarto. Naquela triste prisão, onde ficou até julho de 1937, conheceu muitas pessoas, entre elas, Olga Benário e Graciliano Ramos. Não chegou a sofrer violências físicas, mas as ouvia, durante todas as madrugadas em que esteve presa. Mesmo após sair da prisão, ela não pode retornar ao trabalho, pois havia boatos que ela poderia ser presa novamente. E, por sete anos, ela ficou em exílio, no interior do Nordeste.

Do período em que esteve presa, tristíssimo de sua vida, ela tirou muitas lições, dentre elas, a mania de liberdade. Ela costumava dizer para as pessoas que a palavra que mais gostava era liberdade. Ela gostava do som da palavra. Somente sete anos depois, em 1944, foi readmitida no serviço público para trabalhar no “Complexo Psiquiátrico do Engenho de Dentro”.  

Naquela época, os principais tratamentos psiquiátricos eram a lobotomia [3], o eletrochoque e a indução do coma, por administração de insulina (coma insulínico) ou provocando convulsões, por administração de cardiazol. Ela não apoiava aqueles procedimentos, pois para ela estavam na fronteira entre o tratamento e a violência. A Drª Nise foi a pioneira, no Brasil, da crítica à psiquiatria clássica, começando quando, em um dia de trabalho, recusou-se a aplicar terapia de eletrochoque em um paciente. Nascia aí a sua fama de “psiquiatra rebelde”.

Rebeldia e Terapia Ocupacional

Ela conversou muito com os seus colegas, na tentativa de mudar aqueles métodos, em vão. Até que, em 1946, foi transferida para uma seção do hospital, considerada menos prestigiosa por seus pares, a Seção de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação (STOR), que ainda não era regulamentada. Naquela seção, os internos do hospital executavam atividades manuais, ao acaso, e também serviços de limpeza, sem nenhum tipo de acompanhamento. Porém, lá havia um funcionário que também era artista plástico, Almir Mavignier, e ambos passaram a trabalhar juntos, para criar um ateliê de pintura na STOR. Os internos deixaram de executar as atividades de limpeza e passaram a produzir artes plásticas, como pinturas em tela, cartolinas ou outros materiais e também esculturas. Da observação — minuciosa — do desenvolvimento do trabalho de cada interno, Nise passou a interpretar o inconsciente de cada um. 

Importante destacar que muitos médicos, antes da Drª Nise, ainda no século XIX, estudavam as fronteiras entre a arte e a loucura. Porém, estes o faziam de tal forma que enxergavam as produções dos pacientes como doentias. Ao passo que a análise minuciosa da obra permitia que a Drª Nise percorresse o caminho que o interno traçava, da sua própria imaginação para o mundo exterior. 

Não foi por coincidência que, nesta mesma época, ela começou a ter contato com a Psicologia Analítica de C. G. Jung e com ele passou a manter correspondência ativa, mais uma vez ela era a pioneira, agora pioneira dos estudos jungianos no Brasil. Alguns anos mais tarde ela foi para Zurique, na Suíça, conhecer pessoalmente Jung e estudar no Instituto C. G. Jung. Porém, não obteve o diploma de analista e não participou da institucionalização deste campo no país. Foi por meio dos estudos dos “Mitos e dos Arquétipos” que ela passou a analisar o trabalho dos seus clientes, como ela gostava de denominar os internos do hospital.  

A médica percebia o quanto seus clientes apresentavam melhoras em seu comportamento durante a produção de seus trabalhos já que ela estava sempre muito próxima a eles. E, por meio deste contato tão próximo ela foi questionando, a fundo, a prática psiquiátrica. Muitas das produções dos internos passaram a ser vistas por críticos de arte, artistas plásticos e cênicos, músicos, psicólogos e percebia-se que muitas daquelas obras tinham, muito, valor artístico. Daí surge a ideia de se fazer uma exposição com as obras [4]. Esta exposição, ocorrida ainda em 1946 [5] é o fomento para a criação do Museu das Imagens do Inconsciente (MII). 

Museu das Imagens do Inconsciente

O MII foi a primeira instituição criada pela médica. Fundado em 1952 é localizado dentro do complexo hospitalar e existe até hoje. Nele encontram-se a enorme bibliografia da médica bem como todos os trabalhos dos internos. Dentre os internos, considerados os principais artistas do Engenho de Dentro estão aqui apresentados em ordem alfabética: Abelardo, Adelina Gomes, Carlos Pertuis, Emygdio de Barros, Fernando Diniz e Isaac Liberato.  Drª Nise não permitia que as obras fossem vendidas porque eram objetos de estudos. 

O trabalho de observação e cuidado dos clientes é longo e persistente e, em 1955, a doutora observa a comunicação organizada entre os clientes e os cães quando começa — mais um pioneirismo — a introduzir a presença de cães e gatos na STOR. 

A regulamentação da STOR/Emoção de Lidar e a criação da Casa das Palmeiras

A seção onde a doutora trabalhava desde 1946 – a STOR -, só foi oficialmente regulamentada em 1954 e ela só assumiu a sua chefia em 1956. Em 1961, o então Presidente da República, Jânio Quadros, preparou um decreto para tornar a STOR parte do Ministério da Saúde, fazendo com que a seção passasse a fazer parte do Serviço Nacional de Doenças Mentais daquele Ministério. Pelo decreto, a STOR deveria se expandir para todos os hospitais do país e também ser a responsável pela formação e de plano de trabalho para a área. Porém, o governo do Presidente Jânio Quadros foi muito curto — de janeiro a agosto daquele ano, quando ele renunciou ao cargo — infelizmente, os governos posteriores à sua renúncia não executaram o decreto presidencial nº 15.169 e a STOR permaneceu, apenas, no hospital do Engenho de Dentro. 

As atividades realizadas na STOR permitiam que os pacientes exprimissem os conteúdos de suas vivências internas e, também, que as atividades lhes dessem prazer, trazendo-os, “ao menos um pouco” – usando aqui palavras da Drª Nise – à realidade. Porém, a doutora também se preocupava com os egressos das internações, pois observava que o ciclo de reinternações era alto. 

Em 23 de dezembro de 1956 foi inaugurada a Casa das Palmeiras (CP) em uma casa próxima ao complexo hospitalar do Engenho de Dentro, mas não dentro dele, como o MII.  O objetivo da CP era — e ainda o é, 67 anos passados de sua inauguração — fornecer espaço para os egressos, por meio de atividades expressivas. Inicialmente, a CP contava com as psiquiatras, Nise e Maria Stela Braga, a artista plástica Belah Paes Leme, a assistente social Ligia Loureiro e a educadora Alzira Lopes Cortes. Naquele local, a Drª Nise sentia-se livre para introduzir métodos inusuais de trabalho com os frequentadores. De fato, foi observado que a CP quebrou o ciclo de reinternações. 

A CP nunca teve relação com o trabalho realizado no complexo hospitalar. De fato, e repetindo, a CP é uma casa para o convívio afetivo e as atividades expressivas. E, por abordar o tema afeto e retornando à STOR, é sabido que a Drª Nise detestava o nome “Terapêutica Ocupacional”, apesar de ser um nome internacionalmente aceito para a prática. Porém, quando ela trabalhava ela chamava a seção de “Emoção de Lidar”.  Este nome surgiu na própria STOR, das palavras de um paciente que, após manipular um pedaço de tecido macio, fez um gato e se viu feliz, lidando com o gato em suas mãos. Na ocasião, ele disse: “Como é macio! Sinto grande emoção de lidar com ele entre minhas mãos!” [6]

Instituto Municipal Nise da Silveira (IMNS)

Drª Nise acompanhou a reforma psiquiátrica brasileira [7], iniciada no final da década de 1970 e prolongando-se nas décadas seguintes, mas não participou dela, como uma das protagonistas. Muitas de suas ideias eram vistas com receio pelos seus pares. Ela sempre fez críticas fortíssimas ao uso dos psicofármacos, que chamava de quimioterapia, nos tratamentos psiquiátricos. Esteve convicta, durante toda a sua vida, que o “problema” do tratamento psiquiátrico não estava nos doentes e sim, no sistema. Drª Nise foi uma revolucionária, mas não revolucionou a psiquiatria. 

Ela sempre teve consciência que o tratamento psiquiátrico como ela acreditava que deveria ser, era longo e suscetível a reviravoltas. Porém, esta realidade é a que existe, também, no uso do tratamento com os psicofármacos. 

O seu trabalho não levou à criação de uma linha de pensamento — e talvez ela nem o quisesse — mas levou à formação de nisianos, pessoas que entenderam o seu trabalho e preservam o seu legado. O seu legado foi tal que o nome do hospital foi alterado no início dos anos 2000 para Instituto Municipal Nise da Silveira. Como já mencionado, no mesmo espaço onde existe o hospital, o MII está em pleno funcionamento, assim como no bairro de Botafogo, a CP, por onde trabalham e estudam médicos psiquiatras, psicólogos, artistas plásticos e cênicos, músicos, entre outros profissionais. 

Quem a conheceu de perto resume sua vida em três palavras: “bicho, livro e gente” [8]. Apaixonada pelos livros, leitora voraz desde a tenra infância, apaixonada por bichos, em especial, os gatos e apaixonada por gente. Principalmente os alienados, os loucos, os desvalidos por quem tinha tanto respeito, compaixão e afeto. Há quem a denomine como a Galileu [9] da Medicina porque ela costumava dizer que “o afeto era o centro do universo”

Desde que começou a trabalhar na área psiquiátrica, passando por sua aposentadoria compulsória, aos 70 anos e até o final de sua vida, aos 94 anos — Drª Nise faleceu em 29 de outubro de 1999 —, ela trabalhou em prol de atendimento psiquiátrico humanizado e com ternura, seguindo um projeto médico-científico, criado por ela, com rigor.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) incorporou o acervo da psiquiatra no ano de 2014 ao Registro Nacional do Programa Memória do Mundo. Em 2015, o arquivo foi incorporado ao Registro Regional da América Latina e do Caribe e, finalmente, em 2017, o acervo da Drª Nise foi incorporado ao Registro Internacional do programa, cujo objetivo é facilitar a preservação do patrimônio documental mundial e torná-lo acessível a todos. 

A Drª Nise trabalhou, somente, no serviço público. Mulher austera, persistente e pragmática, faleceu em um hospital público por pura empatia as milhões de pessoas brasileiras que não podem pagar por um serviço de saúde. Uma curiosa do abismo — o abismo da mente — que, embora conhecendo a sua profundidade, dizia que, ousava explorar as “suas bordas”. Ela tratou o ser humano com muito respeito e afeto. Um legado a ser seguido.   


Notas:

[1] O subtítulo “Mania de Liberdade” foi parafraseado do livro de mesmo nome que foi utilizado, como referência principal, para a escrita deste texto.      
[2] A palavra “neuriatria”, que está em desuso, pode ser entendida como sinônimo de neurologia entremeada com a psiquiatria. No período compreendido entre o final do século XIX até a década dos anos 1940, houve importantes processos de institucionalização da psiquiatria no Brasil. Destacam-se neste texto os ocorridos no Rio de Janeiro — tendo o Dr. Austregésilo como um de seus protagonistas — e também em São Paulo.  Na área do “Para saber mais” são citados dois trabalhos que tratam do assunto.
[3] Lobotomia é uma cirurgia que destrói parte da região frontal do cérebro, separando os dois hemisférios do córtex cerebral. No Brasil ela é proibida desde 1955. 
[4] O período de 1944 a 1947, quando da primeira exposição dos primeiros artistas da STOR, foi retratado em filme dirigido pelo cineasta Roberto Berliner: Nise: o coração da loucura. 2015 (a referência completa do filme está no final deste texto).
[5] Em 1949 houve outra exposição, agora em São Paulo, no Museu de Arte Moderna de São Paulo intitulada: “9 artistas do Engenho de Dentro”. 
[6] A frase citada entre aspas está na página 30, do livro: Gatos, a emoção de lidar. Ao final do texto, encontra-se a referência bibliográfica completa.
[7] A reforma psiquiátrica brasileira consolidou-se, em nível legislativo, com a promulgação da Lei Paulo Delgado — ou Lei da Reforma Psiquiátrica — n. 10216, de 6 de abril de 2001.
[8] pág. 70 do livro: Mania de Liberdade.
[9] pág. 272 do livro: Mania de Liberdade. Galileu Galilei foi um cientista, físico e astrônomo italiano que defendia o modelo de Copérnico, no qual o Sol era o centro do universo. Nasceu em 15 de fevereiro de 1564 e faleceu em 08 de janeiro de 1642.

 

Breves comentários sobre as fontes bibliográficas utilizadas na escrita deste texto:

As referências utilizadas na escrita deste texto foram os livros “Mania de Liberdade” e “Gatos, a emoção de lidar”, bem como um documentário, dividido em quatro partes, sobre o trabalho da Drª Nise. 

No documentário, Imagens do Inconsciente, gravado em 1986, 34 anos após a fundação do MII, o cineasta Leon Hirszman apresenta os trabalhos artísticos produzidos por três pacientes da Drª Nise — Fernando Diniz, Adelina Gomes e Carlos Pertuis. É muito emocionante ouvir a narração dos textos escritos pela médica, os quais analisam, por meio das produções artísticas, o estado mental de cada um dos internos citados. A doutora vai fazendo um paralelo com as histórias de vida de cada uma das pessoas e as obras produzidas, ao longo de anos de internação, apresentando os períodos de declínios e melhoras. Na quarta e última parte do documentário, apresenta-se uma entrevista com Nise, gravada em sua casa, na qual ela fala do seu trabalho e da situação da psiquiatria no Brasil naquela época. É fascinante vê-la e ouvi-la. Drª Nise, mesmo sendo avessa ao que poderia chamar de “academia formal”, era uma cientista por excelência, com um senso de humanidade cravejado em seu ser. 

Quanto aos livros: O livro “Gatos, emoção de lidar” foi o último escrito pela médica. Nele, ela mostra o seu amor pelos gatos e, por seu trabalho, pois entre a história de um gato e outro, permeadas por lindas fotos, ela vai nos contando as histórias de muitos dos seus pacientes. 

E, por fim, o livro “Mania de Liberdade – Nise da Silveira e a humanização da saúde mental no Brasil”, é uma obra fabulosa, resultado de uma tese de doutorado monumental do antropólogo Felipe Magaldi (Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ). O autor faz um trabalho etnográfico ao percorrer os locais por onde a Drª Nise trabalhou, conversa com muitos dos nisianos que a conheceram em vida ou que seguem o seu legado e até participa de atividades que ela iniciou. A leitura é fluida e cheia de afeto. Certamente, o autor foi “contaminado” pelo afeto que ela espalhava.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MAGALDI, F. Mania de Liberdade: Nise da Silveira e a humanização da saúde mental no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2020. 

HIRSZMAN, L. (Dir.). Imagens do Inconsciente. Rio de Janeiro: Leon Hirszman Produções, 1986. Filme, em 4 episódios. No Youtube há uma cópia restaurada do documentário:

 SILVEIRA, N. Gatos, a emoção de lidar. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1998. 

Fonte da imagem destacada. Brazilian National Archives, Public domain, julho de 1970. Wikimedia Commons. Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8c/Nise_da_Silveira.tif/lossless-page1-421px-Nise_da_Silveira.tif.png?uselang=pt.

 

PARA SABER MAIS: 

Filmes sobre a vida da Drª Nise: 

BERLINER, R. (Dir.) Nise: o coração da loucura. Rio de Janeiro: Prod. Rodrigo Letier e Lorena Bondarosvsky, 2016. 

OLIVEIRA, J. (Dir.) Olhar de Nise. Rio de Janeiro: Prod. Rita Andrade e Vera Rocha, 2015.  

Para conhecer o Museu das Imagens do Inconsciente. Disponível em: https://www.museuimagensdoinconsciente.org.br. Acesso em 30 de junho de 2023.

Para conhecer a Casa das Palmeiras, visite o blog. Disponível em: http://casadaspalmeiras.blogspot.com. Acesso em 10 de agosto de 2023. 

Sobre o Programa Memória do Mundo, da UNESCO. Disponível em: https://en.unesco.org/memoryoftheworld/registry/507. Acesso em 11 de agosto de 2023.

Sobre a institucionalização da psiquiatria no Brasil:

CERQUEIRA, E. C. B. A sociedade brasileira de neurologia, psiquiatria e medicina legal: debates sobre ciência e assistência psiquiátrica (1907-1933), 2014. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: Casa de Oswaldo Cruz – FIOCRUZ. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20453

NEVES, A. C. O emergir do corpo neurológico no corpo paulista: neurologia, psiquiatria e psicologia em São Paulo a partir dos periódicos médicos paulistas (1889-1936). 2008. Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30012009-174833/pt-br.php. Acesso em: 11 de agosto de 2023.

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