Divulgação científica, jornalismo científico ou comunicação científica? (V.2, N.1, P.4, 2019)

Facebook Instagram YouTube Spotify
Tempo de leitura: 2 minutos
#acessibilidade Projeção 3D de um DNA e um modelo de cérebro humano.

Definir esses conceitos parece complicado, mas só parece. A comunicação científica é a divulgação de textos científicos entre pares, ou seja, cientistas. Dotados de termos técnicos esses textos são principalmente os artigos de revistas científicas. A divulgação científica é transformar esses textos mais complicados em textos mais simples (o que não significa com menos profundidade). Dentro disso, outras subáreas cumprem seu papel: o jornalismo científico e a educação científica não-formal.

Teóricos da comunicação, da ciência e da educação se dividem para explicar esses termos. No jornalismo, Wilson da Costa Bueno, professor por muitos anos da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) é um dos principais entusiastas da área. Outra figura bastante conhecida é o cientista e divulgador José Reis, falecido em 2002, considerado o maior nome do jornalismo científico brasileiro. Já na área da ciência e educação, grande destaque para divulgadores de conhecimento como Marcelo Gleiser e Mário Sérgio Cortella, na área da filosofia.

O que esses autores têm em comum? O compromisso em popularizar assuntos que aparentam certa tecnicidade e que o cidadão leigo (lê-se sem formação científica) desconhece.

Mas por que esse cidadão precisa saber? O conhecimento é sempre uma arma contra as injustiças e desigualdades, bem como é um aliado na hora de prosperar na vida também. Além disso, enfrentamos talvez o primeiro grande problema científico do nosso século: o crescimento das pseudociências, que já causam grande dano à nossa sociedade. O grande exemplo é o movimento antivacinas, presente em várias partes do mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) dão conta que os casos de sarampo cresceram 30% no mundo, em parte graças a esses movimentos.

Ter um jornalismo científico eficiente auxilia na não disseminação de absurdos como esse. A educação científica da população se mostra importante também para a cobrança de políticas científicas mais assertivas na pesquisa de curas de doenças, nas pesquisas espaciais, etc. Mas isso só é possível com um certo nível de consciência.

Fontes:

Fonte da imagem destacada: Background photo created by kjpargeter – www.freepik.com

Compartilhe:

Leave a Reply

Your email address will not be published.Required fields are marked *