Onde nenhum homem jamais esteve (ainda): Star Trek como precursor de invenções (V.2, N.9, P.2, 2019)

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Tempo de leitura: 4 minutos
#acessibilidade (alerta de spoiler) tripulação da nave Discovery, que se passa antes das aventuras de Kirk, mas com Spock já no canto da imagem.

Há 50 anos era cancelada a série de TV estadunidense Star Trek, o que deveria comprovar a ineficiência e baixa popularidade do programa. Contudo, por força do destino coincidência, a missão Apollo 11, que levou a humanidade pela primeira vez à Lua foi realizada um mês depois, no dia 20 de julho de 1969. Esse fato fez com que o imaginário da população se voltasse para as estrelas. E adivinha qual era o produto midiático mais verossímil com a exploração espacial na época? Sim, a série do capitão Kirk e do orelhas pontudas Spock.

star trek tripulação - Onde nenhum homem jamais esteve (ainda): Star Trek como precursor de invenções (V.2, N.9, P.2, 2019)

#acessibilidade Capitão Kirk, doutor MCCoy e Spock na ponte da Enterprise.

Para quem nunca assistiu, Star Trek: The Original Series (TOS) – traduzida para Jornada nas Estrelas: Série Clássica – conta a história da tripulação da nave da Frota Estelar USS Enterprise (NCC-1701) na missão de 5 anos no espaço profundo d, comandada pelo Capitão Kirk. Além da narrativa clássica, a franquia ainda teve outras partes: Star Trek: The Next Generation, Star Trek: Deep Space Nine, Star Trek: Voyager, Star Trek: Enterprise e Star Trek: Discovery. Além de outros 13 longas metragens, uma série animada e diversas histórias em quadrinhos.

Agora que você já foi apresentado à série, vamos entender como Star Trek realmente sempre esteve no futuro e antecipou invenções (ou será que inspirou invenções) e tecnologias.

O que já rolou?

  • Celular: já na série clássica, os tripulantes da nave estelar, quando em missões avançadas (em algum planeta alienígena), se comunicavam entre si com comunicadores de modelo “abre e fecha”, que serviram de inspiração para os celulares modernos. O próprio criador da Motorola era fã da série, reparem que o logotipo da marca é uma “soma” de dois logos da frota estelar;
  • Comunicação por vídeo: também já em 1966 os tripulantes da Enterprise se comunicavam com a Terra – e com outras naves – por meio de ligações feitas em vídeo, algo muito parecido com os videochats modernos como do Skype, por exemplo;
  • Realidade Virtual: a partir de Star Trek: the Next Generation os tripulantes da Enterprise têm uma forma nova de diversão, as holo-novelas, que são histórias em que o tripulante vive, literalmente, a história e não mais apenas assiste. Algo parecido ao que está acontecendo com a evolução da Realidade Virtual. E a tendência é que as duas coisas se aproximem mais;
  • Tablets: assim como os celulares, na série da nova geração (anos 1980) o capitão Picard tinha um dispositivo chamado PADD, em que ele podia consultar arquivos históricos, ler livros, consultar arquivos táticos, entre outras coisas, apenas com o arraste do dedo. Algo parecido com os modernos tablets e os smartphones, que se tornaram parte do nosso cotidiano.

Esses são alguns dispositivos que foram antecipados, ou serviram de inspiração para tecnologias que fazem parte da nossa vida cotidiana no século 21. Existem muitos outros, como implantes de órgãos na medicina, por exemplo, mas isso fica para a curiosidade do leitor em ver a série e tirar novas conclusões sobre o tema.

O que (ainda) não rolou?

Há também as tecnologias utilizadas em Star Trek que ainda não foram ‘inventadas’ no nosso futuro. E algumas dessas ferramentas e teorias são as que tornam as aventuras dos seres humanos possíveis no espaço:

  • Velocidade de dobra: nada pode viajar mais rápido que a luz, a não ser que você trapaceie! Essa é a principal sacada das viagens de Jornada nas Estrelas. Imagine um campo de energia, alimentado por antimatéria, que faz com que seja possível dobrar o espaço e ir de um ponto a outro com mais rapidez. Será que veremos isso? Na série, a velocidade de dobra foi alcançada em 2063. Ainda há tempo!
  • Teletransporte: para ir da nave até a superfície não é mais tão necessário pousar o veículo. Em Star Trek, os tripulantes utilizam o teletransporte, que nada mais é do que desfragmentar todas as células do corpo e fragmentá-las novamente no local desejado. Um pouco perigoso, não?
  • Feisers: armas a lasers, em que é possível controlar a energia para somente tontear o alvo ou matá-lo também são bem comuns em Star Trek. Hoje, a maioria de nossa indústria bélica é baseada em pólvora. Será que isso vai mudar?

Fontes:

Fonte da imagem destacada: Reprodução – Star Trek: Discovery.

Fonte da imagem 1: Reprodução – Star Trek: the Original Series.

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