Viagra feminino existe? (V.1, N.3, P.10, 2018)

Facebook Instagram YouTube Spotify
Tempo de leitura: < 1 minuto
#acessibilidade Desenho de uma mão dando um peteleco em um feijão.

A resposta sexual da mulher pode ser inibida por diversos fatores. O aumento do fluxo sanguíneo clitoridiano, que ocorre em decorrência do estímulo sexual, é necessário na resposta sexual feminina e a falta de dilatação da artéria clitoriana impede a satisfação sexual feminina. O quadro configura disfunção sexual feminina (DSF). Uma das maneiras de contorná-la é promover a dilatação da artéria clitoriana.

A molécula de óxido nítrico (NO) é uma das menores e mais simples moléculas produzidas pelo nosso corpo e funciona como um vasodilatador. Sabe-se que o citrato de sildenafila, usado no tratamento da disfunção erétil, aumenta a produção de NO no homem.

Como forma de tratamento da DSF, foi desenvolvido um hidrogel contendo a molécula para aplicação localizada diretamente na artéria clitoriana. Ao contrário do viagra que é administrado via oral, o hidrogel permite o uso localizado. Após 15 minutos de sua aplicação, o hidrogel aumenta o fluxo sanguíneo clitoridiano, em função da liberação localizada de NO. O próprio hidrogel funciona como lubrificante vaginal. Este hidrogel foi aplicado em mulheres voluntárias, e mediu-se a vasodilatação da artéria clitoridiana. Os resultados mostraram que a utilização tópica desse hidrogel foi eficaz no aumento do fluxo sanguíneo na região clitoridiana.

Apesar de ainda não existir um medicamento no mercado, a ciência vem contribuindo no desenvolvimento de estratégias no tratamento da DSF.

Fonte:

Fonte da imagem destacada: Diana Furukawa on http://bowdoinorient.com/bonus/article/10852

http://www.elsevier.es/pt-revista-actas-urologicas-espanolas-292-articulo-impacto-administracion-un-donante-oxido-S0210480610002287

Compartilhe:

2 thoughts on “Viagra feminino existe? (V.1, N.3, P.10, 2018)

Leave a Reply

Your email address will not be published.Required fields are marked *