#acessibilidade Pilha antropomórfica caída, com braços e pernas esticados, olhos em X, língua para fora e líquido verde vazando da cabeça.
Sabe aquela pilha comum que fica na prateleira dos supermercados? Todos sabemos que quando descarregada, deve ser descartada para reciclagem (nunca jogue uma pilha em lixo comum!). Quando uma pilha não pode ser recarregada, ela funciona somente de maneira espontânea, ou seja, sua energia armazenada pode ser utilizada como fonte externa para ligar uma lâmpada, um controle de videogame, dentre outros dispositivos, até que a pilha literalmente “acabe”. Esse tipo de pilha é chamada de pilha galvânica de primeira geração comercial. Um exemplo deste tipo é a pilha alcalina comum, que possui uma placa de zinco, que sofre oxidação, e uma pasta de manganês, que sofre redução, contendo uma solução alcalina para fechar o circuito elétrico.
Com o uso mais intensivo e a necessidade constante de fontes de energia, foram criadas as pilhas de segunda geração comercial, que possuem a característica de poderem ser recarregadas de maneira segura. Isso significa que o processo de “recarga” é feito de maneira não-espontânea, ou seja, é necessária uma fonte de energia externa para realizar esta tarefa. Este é o papel do carregador do celular, que é inserido na tomada para que a energia elétrica faça a pilha retornar ao seu estado inicial, ou seja, volte a ser espontânea. Entre os ciclos de carga e descarga, sempre ocorre perda do processo de armazenamento de energia, seja por desgaste dos materiais, formação de produtos indesejáveis de reação, dentre outros processos paralelos. Desta forma, uma pilha de segunda geração, embora possa ser recarregada, também possui vida útil e uma hora terá que ser descartada para reciclagem. Exemplos de pilhas de segunda geração são as baterias baseadas em lítio dos telefones celulares e pilhas de Níquel/Cádmio, comumente usadas para controles de videogame e outros dispositivos.
Para saber mais sobre a reciclagem de pilhas, acesse o site sugerido!
Fontes:
Fonte da imagem destacada: acunha1973 no Pixabay
Para saber mais:
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/56-pilhas-e-baterias/5701-onde-descartar-pilhas-e-baterias.html, acessada em 10/08/2018
2 thoughts on “Pilhas de primeira e segunda geração (V.1, N.4, P.5, 2018)”